PET no SEUP

06/06/2011 08:45

No dia 26 de maio de 2011 o Grupo PET-EF participou do Seminário de Educação e Universidade Popular (SEUP) promovida pelo Movimento por uma Universidade Popular (MUP). O bolsista Ricardo da Costa e o tutor Edgard Matiello Júnior relataram um pouco das contribuições e das experiências do grupo na busca por uma universidade que contemple, primordialmente, as necessidades populares.


Projeto Trilhas Con-Ciência

01/06/2011 22:51

O projeto Trilhas Com-ciência, a fim de proporcionar novas práticas corporais na natureza, discutir a questão ambiental e aproximar os acadêmicos da comunidade, convida a todos para participarem da visita ao Parque Ecológico do Córrego Grande junto com crianças da Escola Getúlio Vargas. Será um dia de muito lazer, troca de experiência e contato com meio ambiente.

Um pouco sobre o parque:

O Parque Ecológico do Córrego Grande possui cerca de 21 ha e é considerado o maior parque urbano da cidade. Localizado na Rua João Pio Duarte Silva, a principal rua do bairro Córrego Grande, próximo a UFSC, o Parque possui dois lagos, quiosque de informações, áreas de leitura, pista para caminhada, trilhas com placas de sinalização, anfiteatro, centro de recreação e convivência para crianças e idosos, playground, área esportiva, sanitários, viveiro de mudas e muitas espécies de animais.

O Parque foi aberto ao público em 1994, desde então tem um imenso valor recreativo, estético, educativo, ecológico e cultural.

Para conferir o cartaz de divulgação, clique no link ao lado. Cartaz divulgação Trilhas

Abaixo assinado

27/05/2011 12:33

PET-EF e Centro Acadêmico da EF organizam abaixo-assinado exigindo apurações rigorosas para averiguar as circunstâncias da morte do operário Joelson de Moura, 31 anos, ocorrida dia 3 de maio de 2011, na área do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina. O operário morreu soterrado por uma viga que desabou enquanto trabalhava na construção de uma obra contratada pela UFSC e executada pela Empresa Cassol. Além disso, os signatários reivindicam que a Universidade Federal de Santa Catarina apóie, com todas as suas potencialidades, a família da vítima – esposa e três filhos menores de idade. Finalmente, solicitam que o prédio ao qual Joelson de Moura dedicou seus últimos esforços em benefício da educação pública brasileira, quando concluído, tenha seu nome como agradecimento e homenagem.”

Você pode apoiar a iniciativa, clicando no seguinte endereço e divulgando a informação.

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/8749

Texto sobre a morte de Joelson de Moura…

27/05/2011 12:22

Os braços de Joelson

Por Raquel Moysés – jornalista

Anilton e Margareth acariciam, com o olhar, duas verdes vidas que acabam de fincar no chão. São tenras mudas de ipê e de pitangueira, mas já anunciam o esplendor da árvore adulta. Devem crescer frondosas no terreno do campus e, daqui a algum tempo, os delgados ramos vão se erguer sob os céus, lembrando braços humanos de um trabalhador que morreu ali pertinho, construindo mais um prédio da Universidade Federal de Santa Catarina.   Do lugar em que as raízes se enfronham na terra, avista-se o esqueleto de concreto onde Joelson de Moura perdeu a vida. Vida breve, de apenas 31 anos.  Foi em 3  de maio de 2011, por volta das 10h35min,   dois dias depois da data em que se  comemora mundialmente o Dia do Trabalhador. Obscurecendo o humano, o calendário oficial, é claro, registra 1º de maio como Dia do “Trabalho”. E, quase sempre, as mortes no trabalho acabam configuradas como “acidente”.

Joelson de Moura morreu soterrado por uma viga que desabou. O prédio em construção, de quatro andares, situa-se na área do Centro de Desportos da UFSC (CDS), que utilizará o edifício para atividades administrativas. E foram alguns estudantes do CDS, organizados no Centro Acadêmico de Educação Física (CAEF), que impediram que essa morte passasse em branco na universidade, acostumada a guardar silêncio sobre quase tudo o que incomoda a oficialidade. Para que fato grave como a morte de um homem não ficasse inscrito no terreno da fatalidade, como se não houvesse responsáveis por isso, estudantes, poucos, insubstituíveis,  deram vida, dia 12 de maio,  a um ato  público, com a presença de  Anilton,  irmão de Joelson, e de sua mulher, Margareth.

“Não é normal um trabalhador morrer no seu local de trabalho”, disse, enternecida, a estudante de Educação Física Priscyla Queiroz.  “Estamos aqui para romper o silêncio e porque vemos o outro como extensão de nós mesmos. Por isso, perguntamos: O que vale a vida de um trabalhador? Qual é o significado da vida de um trabalhador?”

No palco de relva, antes que a terra fosse rasgada para receber  as mudas de  pitangueira e ipê,  Felipe Pessoa, outro estudante, com sua   voz juvenil, restaurou o  mistério poético de  “O operário em construção”,  nos  versos universais de Vinicius de Moraes:

Era ele que erguia casas

Onde antes só havia chão.

Como um pássaro sem asas

Ele subia com as casas

Que lhe brotavam da mão.

Mas tudo desconhecia

De sua grande missão:

Não sabia, por exemplo

Que a casa de um homem é um templo

Um templo sem religião

Como tampouco sabia

Que a casa que ele fazia

Sendo a sua liberdade

Era a sua escravidão…

O operário Joelson trabalhava há pouco tempo na construção civil, lembra Margareth. Com olhar perdido, imersa nas recentes recordações da dor, a mulher conta que eles vieram, com os três filhos, de Morretes, cidadezinha histórica do litoral paranaense.   Na grande Florianópolis, o marido encontrou trabalho, mas durou apenas um ano na lida que lhe arrancou da vida, em meio a um estrondo de concreto em queda livre. Bem que Joelson intuía que algo não ia bem naquela obra, contam os familiares. Poucos dias antes da morte, mais de uma vez ele dissera aos colegas de trabalho que havia algo esquisito naquela construção. Esta obra, ele falava, tem algo errado, não está segura.

No dia em que Joelson morreu soterrado, a filha mais nova, Maria Eduarda, completava seis anos de idade. Ficaram também órfãos o menino Paulo, de oito, e a adolescente Kethlyn, de 12 anos. No fim do ato, a mãe das crianças teve a delicadeza de fotografar, com o celular, as mudinhas recém plantadas.  “As crianças vão pedir para ver… Elas até queriam vir aqui hoje…”

Beijou sua mulher como se fosse a última

E cada filho seu como se fosse o único

E atravessou a rua com seu passo tímido

Subiu a construção como se fosse máquina…

Sobre a morte, a imprensa informou  que, quando a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros chegaram ao local, já não havia nada a fazer. A notícia que saiu no portal da UFSC na internet (“Acidente em obra terceirizada mata operário na UFSC”), publicada em 3 de maio de 2011,  diz:  “As poucas informações disponíveis dão conta de que o empregado fazia a inspeção em cima de uma viga quando esta desabou, trazendo junto todas as demais, sendo que uma caiu sobre ele. O bombeiro George Ferreira, que coordenou o resgate, disse que os soldados fizeram uma alavanca com partes destruídas da estrutura para retirar o corpo.” A nota informa  que “o projeto estrutural foi contratado em 2010 pelo Departamento de Obras e Manutenção Predial da UFSC” e que a  assessoria de imprensa da Cassol “emitirá nota sobre o acidente”.

Mas a apuração das responsabilidades, como fica, perguntam os estudantes? Eles encaminharam à direção do Centro de Desportos um ofício solicitando esclarecimentos.  Não há como reparar a perda de um homem, insistiram durante o ato, “mas a obra é terceirizada, construída com recursos públicos da universidade, e é difícil imaginar que a UFSC não tenha responsabilidade pelas obras que contrata.”

Até agora nenhuma nota pública da reitoria esclareceu a comunidade sobre os acontecimentos, sobre as responsabilidades pelo projeto de execução da obra, fiscalização e prevenção de acidentes, muito menos sobre a assistência à família do operário morto. Saiu, no entanto, na mídia, a declaração de um pró-reitor sobre o fato de estarem sendo negociados os prazos para recuperar o tempo perdido na obra, que deve sofrer atraso.

Mas os estudantes prometem não esquecer essa vida perdida em meio aos escombros. Os que organizaram o ato estão passando um abaixo-assinado no campus, solicitando que ao prédio seja dado o nome de Joelson de Moura, mais um trabalhador invisível que perde a vida no seu local de trabalho. Aos pés das mudas que se enraízam no chão, se comprometeram a colocar uma placa com o nome do operário e das árvores que crescem em sua memória.

A pitangueira foi doada por trabalhadores da UFSC que cuidam das plantas do campus. A plantinha de ipê, como lembrou o professor Edgard Matiello Júnior, foi oferecida por outro docente do curso de Educação Física, Paulo Capela. A muda lhe fora doada por um morador do Alto da Caieira, antes que sua casa, declarada irregular, fosse demolida pelo poder público.  As irmãs do pequeno ipê são árvores frondosas, e o homem que cuidava delas, ao doar a mudinha,   disse ter certeza de que ela encontraria o seu destino. E encontrou.

Ao lado da pitangueira, o rebento de ipê agora afunda raízes na terra e, como no poema  de Vinicius, como tudo que cresce, ela não há de crescer em vão. Ela há de crescer em alto e profundo. Em largo e no coração. Para recordar todos os trabalhadores que morreram no trabalho. E para lembrar que “operários em construção” também hão, quem sabe um dia,  como nos versos do poeta,  começar a dizer  não!

E um fato novo se viu

Que a todos admirava:

O que o operário dizia

Outro operário escutava.

E foi assim que o operário

Do edifício em construção

Que sempre dizia sim

Começou a dizer não.

*Textos citados: “O operário em construção”, de Vinicius de Moraes, e “Construção”, de Chico Buarque.

Oficina de Salvamento Áquatico

25/05/2011 21:01

No dia 23 de maio de 2011, como previsto, aconteceu a Segunda Edição da Oficina de Salvamento Aquático e Auto-Salvamento como ferramenta educacional dentro da natação.

A oficina contou com a participação de acadêmicos dos cursos de bacharelado e licenciatura da UFSC, crianças da Escola de Ensino Básico Getúlio Vargas e bombeiros do Grupamento de Busca e Salvamento de SC.

O objetivo geral consistiu em apresentar para os graduandos de Educação Física e para os estudantes da rede pública de ensino, possibilidades distintas de prevenção diante de alguns incidentes no meio líquido.

Os certificados de participação estarão disponíveis na sala do PET a partir da próxima sexta-feira.

Agradecemos a todos os envolvidos na atividade e até a próxima!


Como Funciona a Sociedade I

24/05/2011 00:47

No próximo final de semana, dias 28 e 29 de maio, acontecerá o curso “Como Funciona a Sociedade I”, realizado pelo Centro Acadêmico livre de Geografia (CALIGEO) com o apoio do PET-Serviço Social. O curso será ministrado pelo Professor Paulo Tumolo.
Abaixo, segue o cartaz de divulgação:

Lembramos que o PET-EF irá realizar o curso “Como funciona a sociedade II”, sendo pré-requisito a participação no curso I.

SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADE POPULAR!

24/05/2011 00:33

Essa semana, nos dias 26 e 27 de maio, vai acontecer o Seminário de Educação e Universidade Popular, no qual o Grupo PET-EF foi convidado a participar do evento, para apresentar sobre os trabalhos que realiza.

Para quem tiver interesse em participar, segue abaixo a programação:

PROGRAMAÇÃO:

Quinta, dia 26, Auditório do CED:
18h – Concepção e luta pela Educação Popular na Universidade
– Prof Maristela Fantin
– PRONERA (Programa Nacional de Educação e Reforma Agrária)
– PET – Educação Física

Sexta, dia 27, Auditório do CED:
18h – Perspectivas
Debate livre sobre possibilidades de projetos de educação popular e organização do MUP.
22h, na sede do Centro Acadêmico de Educação Física (CAEF)
Sarau do MUP!!
Traga sua música e poesia!!
Para verificar o cartaz de divulgação do evento, clique no link ao lado SEUP – UFSC

Oficina de Salvamento Aquático

17/05/2011 23:21

Na próxima segunda-feira (23/05) das 15h30 às 18h será realizada a oficina de “Salvamento aquático e auto-salvamento como ferramenta pedagógica na E.F”.  Esta será ministrada por 4 bombeiros e unirá crianças(estudantes da Escola Getúlio Vargas) com acadêmicos do CDS.

São 12 vagas para acadêmicos.

Período de inscrições: 17/05 a 23/05, das 10h às 14h.

Local: Sala do PET-EF

Reunião do Interpet no CDS

16/05/2011 15:55

Nesta segunda-feira, 16/05, ocorreu no auditório do Centro de Desportos (CDS) a reunião do Interpet.

Alguns destaques da reunião:

* PET Nutrição solicitou ônibus leito na PRAE para o ENAPET.

* Daiana do PET Conexões dos Saberes – Comunidades Urbanas participou da sua primeira reunião.

* PET Educação Física solicitou apoio aos demais PETs para o abaixo assinado, que busca a nomeação do novo prédio em nome do operário falecido no acidente no Centro de Desportos e que esses fatos não ocorram mais na Universidade.